Internautas mostram chegada da chuva em São Paulo e no Rio
Leitora fotografou nuvem escura na Vila Clementino, Zona Sul de SP.
Do Arpoador, internauta do Rio registrou raio.
Leitores do G1 fotografaram a chegada da chuva na tarde desta terça-feira (18) em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Foto tirada do Arpoador com a chuva chegando por São Conrado e Leblon, por volta das 17h, no Rio de Janeiro. (Foto: Henrique Teixeira Pinto/VC no G1)
Chuva chegando ao Rio de Janeiro (Foto: Carolina Esteves Fernandes/VC no G1)
"Na Vila Clementino, zona sul de São Paulo, por volta das 17h30, o céu escureceu, anunciando mais uma tempestade na capital paulista", relatou Karla Marrocos Marques de Jesus.
Na Vila Clementino, zona sul de São Paulo, por volta das 17h30, o céu escureceu. (Foto: Karla Marrocos Marques de Jesus/VC no G1) Avenida dos Estados, que passa por Santo André, foi bastante afetada.
Helicóptero faz resgate de motoristas ilhados (Foto: Reprodução/TV Globo)A chuva forte que atingiu São Paulo e a região metropolitana deixou parte do ABC debaixo d'água no fim da tarde desta terça-feira (18). São Bernardo do Campo e Santo André foram bastante atingidos. A Avenida dos Estados, que passa por Santo André, ficou completamente alagada, deixando motoristas presos em seus carros e passageiros sem poder sair dos ônibus. A Via Anchieta, acesso ao litoral, foi fechada preventivamente.
(Para mais informações sobre o trânsito, você pode acompanhar as câmeras do G1 ou consultar uma tabela com as condições das principais vias.)
O helicóptero Águia da PM foi acionado para ajudar a retirar as pessoas dos carros e dos ônibus na Avenida dos Estados. O salvamento era feito com o auxílio de cestas. As vítimas do alagamento foram levadas para uma quadra perto. A Praça IV Centenário, na região central de Santo André, ficou sem energia.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava às 19h 103 km de lentidão, o que representava 11,9% das vias monitoradas. No horário, a Zona Sul era a região com mais problemas para os motoristas: 42 km de filas.
Em Santo André, havia dois pontos de alagamento intransitáveis na cidade, um na Avenida dos Estados e outro na Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo. De acordo com a Defesa Civil de Santo André, o Rio Tamanduateí, o Córrego Guarará e Ribeirão dos Meninos transbordaram. Pedestres tentavam resgatar motoristas jogando cordas no meio de avenidas.
A Defesa Civil confirmou o desmoronamento de uma casa no Jardim Zaíra, em Mauá, também no ABC. Havia suspeitas de outros deslizamentos em bairros próximos, como o da Oratória. Os locais mais atingidos estavam sem luz e telefones fixos ainda por volta de 20h. Nesse horário, não havia informação de feridos na cidade.
Homem sobe no teto do carro para escapar de
alagamento no ABC (Foto: Reprodução/TV Globo)Via Anchieta
Por precaução, a concessionária Ecovias bloqueou às 18h40 a pista central da Via Anchieta, no sentido litoral, entre os km 10 e 14. Isso porque o nível do Ribeirão dos Couros colocava em risco a viagem dos motoristas. O trecho interditado fica na região de São Bernardo do Campo (ABC). Os veículos trafegavam pela pista marginal em direção às praias. O sentido capital paulista da Via Anchieta também foi bloqueado.
Pontos de alagamento
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), no mesmo horário, já havia registrado ao menos 15 pontos de alagamento, sendo cinco deles intransitáveis, em diferentes pontos da cidade. Na Zona Sul, por exemplo, as avenidas Interlagos e M'Boi Mirim ficaram alagadas em ao menos dois pontos distintos cada uma. A esquina das avenidas Santo Amaro com a Roque Petroni Júnior também encheu com a chuva. O Corredor Norte-Sul registrava no horário 7,25 km de congestionamentos, nos dois sentidos.
Toda a cidade de São Paulo entrou em estado de atenção a partir das 17h25. No horário, foram colocadas em atenção as zonas Leste, Sudeste e Sul, além da Marginal Pinheiros. Às 17h10, o CGE já havia colocado preventivamente em estado de atenção as zonas Norte e Oeste de São Paulo, além do Centro e da Marginal Tietê. Pancadas de chuva atingiam os extremos das regiões norte, como Tremembé e Perus, no horário, segundo o CGE.
Com o estado de atenção em toda a cidade, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) acionou imediatamente o seu plano emergencial de atendimento às enchentes. Os agentes de trânsito que estavam em serviço foram deslocados para monitorar os principais corredores de trânsito e locais com maior possibilidade de alagamentos, como a Marginal Tietê, a Marginal Pinheiros, o Vale do Anhangabaú e os entornos dos rios Tamanduateí, Aricanduva, Ipiranga e Pirajussara.
Aeroportos
O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, teve de ser fechado por 10 minutos em razão da chuva, das 17h35 até as 17h45. O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, operava de modo visual, apesar da chuva que atingia a cidade. O terminal registrou chuva forte acompanhada de rajadas de vento de 58 km/h. O Campo de Marte, aeroporto de aviação executiva na Zona Norte, também foi fechado para pousos e decolagens.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informou que devido a um defeito no fornecimento de energia elétrica da subestação Itaquera na Linha 11-Coral (Luz-Guaianazes) a circulação de trens no trecho entre as estações Corinthians-Itaquera e Guaianazes, na Zona Leste, era realizada por uma única via. Isso gerava maior intervalo de espera nas plataformas. Até as 19h20 não havia previsão de retorno à normalidade.
Os passageiros eram orientados pelo sistema de som das estações e trens. Como alternativa, a região conta com a Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana), da CPTM, e a Linha 3-Vermelha (Palmeiras-Barra Funda / Corinthians-Itaquera), do Metrô, com transferência gratuita nas estações Corinthians- Itaquera e Tatuapé.
A circulação de trens na Linha 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra) era feita somente entre as estações Luz e São Caetano e Mauá e Rio Grande da Serra. A Operação PAESE (serviço de ônibus gratuitos) foi acionada para fazer o transporte dos passageiros entre as estações São Caetano e Mauá.
Segundo Inmet, na semana passada, choveu 182,8 milímetros em 24 horas.
Área inundada é vista nesta segunda-feira (17) em
Nova Friburgo (Foto: Felipe Dana/AP)A chuva do dia 12 de janeiro em Nova Friburgo (RJ) foi a maior registrada na cidade em um mês de janeiro pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), segundo informou o órgão nesta terça-feira (18) ao G1. O recorde anterior era de 1964.
Segundo a meteorologista Marlene Leal, do Inmet, no dia 12 de janeiro deste ano choveu 182,8 milímetros em 24 horas. Antes, o volume máximo registrado havia sido de 113 milímetros em 24 de janeiro de 1964. O Inmet não informou dados relativos a outros meses.
De acordo com o Inmet, a média para o mês de janeiro em Nova Friburgo é de 227,2 milímetros. Nos 18 primeiros dias deste ano, já choveu mais do que o esperado para o mês, 447,6 milímetros. O mês de janeiro mais chuvoso registrado pelo Inmet foi em 1992, com 578,2 milímetros.
Teresópolis
Em Teresópolis, a medição do Inmet é feita em dois pontos diferentes. A média esperada para janeiro na cidade é de 290,4 milímetros.
De acordo com os dados colhidos no Centro, neste mês, o total de chuva acumulado é de 309,2 milímetros. A chuva máxima foi registrada dia 12 de janeiro, com 124,6 milímetros.
Porém, segundo os dados do equipamento no Parque Nacional, neste mês, o total de chuva acumulado é de 294,4 milímetros. E a chuva máxima, também do dia 12 de janeiro, foi de 83,8 milímetros.
O Inmet informou que o maior volume de chuva já registrado foi em janeiro de 1961, quando caíram 968,9 milímetros de chuva. O dia que mais choveu foi 28 de janeiro do mesmo ano, com 161,6 milímetros de chuva.
Outros dados de destaque em Teresópolis são o acumulado do mês de janeiro de 2007, de 620,4 milímetros, e a chuva do dia 22 de janeiro de 2009, data em que caiu 161,2 milímetros em 24 horas.
Petrópolis
O total acumulado neste mês em Petrópolis, segundo o Inmet, é de 239,4 milímetros. A média na cidade é de 299,3 milímetros. O dia com maior volume de chuva foi 1º de janeiro deste ano, com 51,2 milímetros.
O mês de janeiro que registrou maior volume de chuva foi o de 2007, com 669,4 milímetros. O maior volume de chuva em 24 horas é de 25 de janeiro de 1947, com 154,4 milímetros.
Cordeiro
De acordo com o Inmet, a média esperada para a cidade em janeiro é 241,7 milímetros. Neste ano, já choveu 265,2. O dia 12 de janeiro teve o maior volume de chuva deste ano, com 70,1 milímetros. O dia com mais chuva na história foi 4 de janeiro de 2007, quando caíram 157 milímetros. O mês de janeiro em que mais choveu foi 688,5 milímetros, em 2007.
Santa Maria Madalena
Na cidade de Santa Maria Madalena (RJ), a média esperada para o mês é de 244,8 milímetros. Neste ano já choveu 197,5 milímetros. O dia com maior volume de chuva foi 12 de janeiro, com 80,1 milímetros.
Segundo o Inmet, o recorde de chuva no município é do dia 26 de janeiro de 1961, quando foram registrados 146,8 milímetros. O mês de janeiro mais chuvoso também é de 1961, com 646,7 milímetros.
Centro de Exposição Imigrantes, na Zona Sul de SP, ficou no escuro.
Telas de notebooks operados a bateria são única iluminação na área da Campus Party (Foto: Mariana Stori/Arquivo pessoal)O espaço que recebe a Campus Party 2011, em São Paulo, ficou sem energia elétrica por cerca de uma hora no final da tarde desta terça-feira (18). As luzes se apagaram por volta das 18h, e voltaram pouco depois das 19h. O problema provocou também a queda da conexão à internet, um dos principais chamarizes do evento. A ligação compartilhada, de 10 Gbps, ficou fora do ar.
Participantes que levaram notebooks com conexão via rede de telefonia celular conseguiam utilizar redes sociais como o Twitter para reclamar da falha na Campus Party. A assessoria de imprensa do evento não soube explicar o que provocou o apagão no Centro de Exposições Imigrantes, na Zona Sul da capital paulista.
Ninguém ficou ferido, segundo o Corpo de Bombeiros de Guarulhos.


"Na Vila Clementino, zona sul de São Paulo, por volta das 17h30, o céu escureceu, anunciando mais uma tempestade na capital paulista", relatou Karla Marrocos Marques de Jesus.

Parte do ABC fica debaixo d'água e Via Anchieta é fechada
Avenida dos Estados, que passa por Santo André, foi bastante afetada.
Trecho da Via Anchieta para o litoral sul foi bloqueado por precaução.

(Para mais informações sobre o trânsito, você pode acompanhar as câmeras do G1 ou consultar uma tabela com as condições das principais vias.)
O helicóptero Águia da PM foi acionado para ajudar a retirar as pessoas dos carros e dos ônibus na Avenida dos Estados. O salvamento era feito com o auxílio de cestas. As vítimas do alagamento foram levadas para uma quadra perto. A Praça IV Centenário, na região central de Santo André, ficou sem energia.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava às 19h 103 km de lentidão, o que representava 11,9% das vias monitoradas. No horário, a Zona Sul era a região com mais problemas para os motoristas: 42 km de filas.
Em Santo André, havia dois pontos de alagamento intransitáveis na cidade, um na Avenida dos Estados e outro na Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo. De acordo com a Defesa Civil de Santo André, o Rio Tamanduateí, o Córrego Guarará e Ribeirão dos Meninos transbordaram. Pedestres tentavam resgatar motoristas jogando cordas no meio de avenidas.
A Defesa Civil confirmou o desmoronamento de uma casa no Jardim Zaíra, em Mauá, também no ABC. Havia suspeitas de outros deslizamentos em bairros próximos, como o da Oratória. Os locais mais atingidos estavam sem luz e telefones fixos ainda por volta de 20h. Nesse horário, não havia informação de feridos na cidade.

alagamento no ABC (Foto: Reprodução/TV Globo)
Por precaução, a concessionária Ecovias bloqueou às 18h40 a pista central da Via Anchieta, no sentido litoral, entre os km 10 e 14. Isso porque o nível do Ribeirão dos Couros colocava em risco a viagem dos motoristas. O trecho interditado fica na região de São Bernardo do Campo (ABC). Os veículos trafegavam pela pista marginal em direção às praias. O sentido capital paulista da Via Anchieta também foi bloqueado.
Pontos de alagamento
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), no mesmo horário, já havia registrado ao menos 15 pontos de alagamento, sendo cinco deles intransitáveis, em diferentes pontos da cidade. Na Zona Sul, por exemplo, as avenidas Interlagos e M'Boi Mirim ficaram alagadas em ao menos dois pontos distintos cada uma. A esquina das avenidas Santo Amaro com a Roque Petroni Júnior também encheu com a chuva. O Corredor Norte-Sul registrava no horário 7,25 km de congestionamentos, nos dois sentidos.
Toda a cidade de São Paulo entrou em estado de atenção a partir das 17h25. No horário, foram colocadas em atenção as zonas Leste, Sudeste e Sul, além da Marginal Pinheiros. Às 17h10, o CGE já havia colocado preventivamente em estado de atenção as zonas Norte e Oeste de São Paulo, além do Centro e da Marginal Tietê. Pancadas de chuva atingiam os extremos das regiões norte, como Tremembé e Perus, no horário, segundo o CGE.
Com o estado de atenção em toda a cidade, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) acionou imediatamente o seu plano emergencial de atendimento às enchentes. Os agentes de trânsito que estavam em serviço foram deslocados para monitorar os principais corredores de trânsito e locais com maior possibilidade de alagamentos, como a Marginal Tietê, a Marginal Pinheiros, o Vale do Anhangabaú e os entornos dos rios Tamanduateí, Aricanduva, Ipiranga e Pirajussara.
Aeroportos
O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, teve de ser fechado por 10 minutos em razão da chuva, das 17h35 até as 17h45. O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, operava de modo visual, apesar da chuva que atingia a cidade. O terminal registrou chuva forte acompanhada de rajadas de vento de 58 km/h. O Campo de Marte, aeroporto de aviação executiva na Zona Norte, também foi fechado para pousos e decolagens.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informou que devido a um defeito no fornecimento de energia elétrica da subestação Itaquera na Linha 11-Coral (Luz-Guaianazes) a circulação de trens no trecho entre as estações Corinthians-Itaquera e Guaianazes, na Zona Leste, era realizada por uma única via. Isso gerava maior intervalo de espera nas plataformas. Até as 19h20 não havia previsão de retorno à normalidade.
Os passageiros eram orientados pelo sistema de som das estações e trens. Como alternativa, a região conta com a Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana), da CPTM, e a Linha 3-Vermelha (Palmeiras-Barra Funda / Corinthians-Itaquera), do Metrô, com transferência gratuita nas estações Corinthians- Itaquera e Tatuapé.
A circulação de trens na Linha 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra) era feita somente entre as estações Luz e São Caetano e Mauá e Rio Grande da Serra. A Operação PAESE (serviço de ônibus gratuitos) foi acionada para fazer o transporte dos passageiros entre as estações São Caetano e Mauá.
Chuva do dia 12 em Friburgo foi 62% maior que recorde anterior de janeiro
Segundo Inmet, na semana passada, choveu 182,8 milímetros em 24 horas.
Antes, volume máximo havia sido 113 milímetros em 24 de janeiro de 1964.

Nova Friburgo (Foto: Felipe Dana/AP)
Segundo a meteorologista Marlene Leal, do Inmet, no dia 12 de janeiro deste ano choveu 182,8 milímetros em 24 horas. Antes, o volume máximo registrado havia sido de 113 milímetros em 24 de janeiro de 1964. O Inmet não informou dados relativos a outros meses.
De acordo com o Inmet, a média para o mês de janeiro em Nova Friburgo é de 227,2 milímetros. Nos 18 primeiros dias deste ano, já choveu mais do que o esperado para o mês, 447,6 milímetros. O mês de janeiro mais chuvoso registrado pelo Inmet foi em 1992, com 578,2 milímetros.
Teresópolis
Em Teresópolis, a medição do Inmet é feita em dois pontos diferentes. A média esperada para janeiro na cidade é de 290,4 milímetros.
De acordo com os dados colhidos no Centro, neste mês, o total de chuva acumulado é de 309,2 milímetros. A chuva máxima foi registrada dia 12 de janeiro, com 124,6 milímetros.
O Inmet informou que o maior volume de chuva já registrado foi em janeiro de 1961, quando caíram 968,9 milímetros de chuva. O dia que mais choveu foi 28 de janeiro do mesmo ano, com 161,6 milímetros de chuva.
Outros dados de destaque em Teresópolis são o acumulado do mês de janeiro de 2007, de 620,4 milímetros, e a chuva do dia 22 de janeiro de 2009, data em que caiu 161,2 milímetros em 24 horas.
Petrópolis
O total acumulado neste mês em Petrópolis, segundo o Inmet, é de 239,4 milímetros. A média na cidade é de 299,3 milímetros. O dia com maior volume de chuva foi 1º de janeiro deste ano, com 51,2 milímetros.
O mês de janeiro que registrou maior volume de chuva foi o de 2007, com 669,4 milímetros. O maior volume de chuva em 24 horas é de 25 de janeiro de 1947, com 154,4 milímetros.
Cordeiro
De acordo com o Inmet, a média esperada para a cidade em janeiro é 241,7 milímetros. Neste ano, já choveu 265,2. O dia 12 de janeiro teve o maior volume de chuva deste ano, com 70,1 milímetros. O dia com mais chuva na história foi 4 de janeiro de 2007, quando caíram 157 milímetros. O mês de janeiro em que mais choveu foi 688,5 milímetros, em 2007.
Santa Maria Madalena
Na cidade de Santa Maria Madalena (RJ), a média esperada para o mês é de 244,8 milímetros. Neste ano já choveu 197,5 milímetros. O dia com maior volume de chuva foi 12 de janeiro, com 80,1 milímetros.
Segundo o Inmet, o recorde de chuva no município é do dia 26 de janeiro de 1961, quando foram registrados 146,8 milímetros. O mês de janeiro mais chuvoso também é de 1961, com 646,7 milímetros.
Após uma hora de apagão, luz e internet voltam à Campus Party
Centro de Exposição Imigrantes, na Zona Sul de SP, ficou no escuro.
Ligação de 10 Gbps é um dos chamarizes do evento de tecnologia.

Participantes que levaram notebooks com conexão via rede de telefonia celular conseguiam utilizar redes sociais como o Twitter para reclamar da falha na Campus Party. A assessoria de imprensa do evento não soube explicar o que provocou o apagão no Centro de Exposições Imigrantes, na Zona Sul da capital paulista.
Parte de telhado de supermercado desaba na Grande São Paulo
Ninguém ficou ferido, segundo o Corpo de Bombeiros de Guarulhos.
Aeroporto de Cumbica registrou ventos de até 58 km/h.
Parte do telhado do supermercado Dia, localizado na Avenida Dr. Timóteo Penteado, em Guarulhos, na Grande São Paulo, desabou por volta das 17h20 desta terça-feira (18), de acordo com o Corpo de Bombeiros. Ninguém ficou ferido no incidente. O estabelecimento deverá permanecer fechado durante, no mínimo, 20 dias, de acordo com a assessoria do grupo.
Às 17h25, o Aeroporto Internacional de Guarulhos registrou chuva forte acompanhada de rajadas de vento de até 58 km/h. O Corpo de Bombeiros, no entanto, não soube informar se a queda de parte do telhado foi provocada pela chuva e vento fortes.
Ex-ministra da Casa Civil é investigada por tráfico de influência.
Justiça prorroga por mais 60 dias inquérito do caso Erenice
Ex-ministra da Casa Civil é investigada por tráfico de influência.
Inquérito teve início em setembro e já foi prorrogado três vezes.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região prorrogou por mais 60 dias o prazo do inquérito que investiga denúncias de tráfico de influência na Casa Civil durante a gestão da ex-ministra Erenice Guerra. Com a decisão, a Polícia Federal está autorizada a retomar as investigações, suspensas desde dezembro do ano passado.
O pedido que a Justiça atendeu é o terceiro da Polícia Federal para renovar o prazo do inquérito, instaurado no dia 14 de setembro do ano passado. Outros dois pedidos de prorrogação foram feitos em outubro e em novembro de 2010.
Antes da prorrogação, não era possível intimar envolvidos para depor. Os agentes federais continuaram somente o trabalho de perícia sobre documentos e espelhos de computadores da Casa Civil apreendidos, segundo informações do órgão.
Defesa
De acordo com o advogado da ex-ministra, Mário Oliveira Filho, a Polícia Federal ainda não tem provas capazes de relacionar Erenice às acusações. “Estão tateando atrás de provas que não existem. Até agora a prova que tem é de que ela não tem nada a ver com isso”, disse o advogado.
A defesa de Erenice acredita que ela não deve ser chamada novamente para depor na Polícia Federal. Desde que o inquérito foi instalado, em setembro do ano passado, os agentes federais já interrogaram cerca de 30 envolvidos nas denúncias de tráfico de influência supostamente praticado por Erenice e seus filhos, Saulo e Israel Guerra. Ninguém foi indiciado até agora.
A sindicância instaurada pela Casa Civil terminou sem recomendação de punição para nenhum dos envolvidos.
O caso
Erenice foi secretária-executiva da Casa Civil e braço direito da então ministra Dilma Rousseff. Com a saída de Dilma para disputar a Presidência, ela assumiu o comando da Casa Civil.
A ex-ministra entregou a carta de demissão ao presidente Lula no dia 16 de outubro. Ela negou envolvimento com tráfico de influência no Palácio do Planalto para supostamente beneficiar empresas privadas que teriam contratos com a Capital Assessoria e Consultoria, empresa na qual atuavam seus dois filhos.
Israel Guerra era um dos sócios da empresa. O irmão, Saulo Guerra, teria atuado em nome da ministra para conseguir contratos. Ambos negam ter cometido irregularidades.
Vinicius Castro e Stevan Knezevic, servidores relacionados às supostas irregularidades, deixaram o órgão no ano passado, após reportagens sobre o caso. Eles sempre negaram as acusações.
Procurador acusa Jean-Claude Duvalier de corrupção durante seu governo.
O pedido que a Justiça atendeu é o terceiro da Polícia Federal para renovar o prazo do inquérito, instaurado no dia 14 de setembro do ano passado. Outros dois pedidos de prorrogação foram feitos em outubro e em novembro de 2010.
Antes da prorrogação, não era possível intimar envolvidos para depor. Os agentes federais continuaram somente o trabalho de perícia sobre documentos e espelhos de computadores da Casa Civil apreendidos, segundo informações do órgão.
Defesa
De acordo com o advogado da ex-ministra, Mário Oliveira Filho, a Polícia Federal ainda não tem provas capazes de relacionar Erenice às acusações. “Estão tateando atrás de provas que não existem. Até agora a prova que tem é de que ela não tem nada a ver com isso”, disse o advogado.
A defesa de Erenice acredita que ela não deve ser chamada novamente para depor na Polícia Federal. Desde que o inquérito foi instalado, em setembro do ano passado, os agentes federais já interrogaram cerca de 30 envolvidos nas denúncias de tráfico de influência supostamente praticado por Erenice e seus filhos, Saulo e Israel Guerra. Ninguém foi indiciado até agora.
A sindicância instaurada pela Casa Civil terminou sem recomendação de punição para nenhum dos envolvidos.
O caso
Erenice foi secretária-executiva da Casa Civil e braço direito da então ministra Dilma Rousseff. Com a saída de Dilma para disputar a Presidência, ela assumiu o comando da Casa Civil.
A ex-ministra entregou a carta de demissão ao presidente Lula no dia 16 de outubro. Ela negou envolvimento com tráfico de influência no Palácio do Planalto para supostamente beneficiar empresas privadas que teriam contratos com a Capital Assessoria e Consultoria, empresa na qual atuavam seus dois filhos.
Israel Guerra era um dos sócios da empresa. O irmão, Saulo Guerra, teria atuado em nome da ministra para conseguir contratos. Ambos negam ter cometido irregularidades.
Vinicius Castro e Stevan Knezevic, servidores relacionados às supostas irregularidades, deixaram o órgão no ano passado, após reportagens sobre o caso. Eles sempre negaram as acusações.
Ex-ditador do Haiti Baby Doc é acusado de corrupção
Procurador acusa Jean-Claude Duvalier de corrupção durante seu governo.
Ex-ditador retornou ao país no domingo, após 25 anos no exílio.
Um procurador do Haiti acusou formalmente o ex-ditador Jean-Claude Duvalier, conhecido como "Baby Doc", pelos crimes de corrupção, roubo, desvios de recursos públicos, entre outros crimes, cometidos durante o seu governo, entre 1971 e 1986.
"O destino dele está agora nas mãos do juiz de instrução. Nós trouxemos as acusações contra ele", disse o procurador-geral de Porto Principe, Aristidas Auguste.
Policiais escoltam o ex-ditador haitiano Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, para fora de seus hotel em Porto Príncipe nesta terça-feira (18). (Foto: AP)As acusações vão ser investigadas pelo juiz que irá decidir se abre o processo judicial.
O ex-ditador saiu escoltado por policiais do hotel em que está hospedado em Porto Príncipe, desde que retornou ao país após 25 no exílio, no último domingo.
Duvalier, de 59 anos, foi levado por policiais do seu quarto após uma autoridade do governo ter informado que ele poderia ser questionado pela justiça para determinar se deve ser processado por roubo ao Tesouro durante o período que comandou o país.
Duvalier fugiu do Haiti em 1986 para escapar de um levante popular.
Grupos de direitos humanos e críticos exigem que o governo haitiano prenda e julgue Duvalier pela morte e tortura de milhares de opositores que, dizem, teriam ocorrido durante os 15 anos de sua ditadura, iniciada em 1971.
"O destino dele está agora nas mãos do juiz de instrução. Nós trouxemos as acusações contra ele", disse o procurador-geral de Porto Principe, Aristidas Auguste.

O ex-ditador saiu escoltado por policiais do hotel em que está hospedado em Porto Príncipe, desde que retornou ao país após 25 no exílio, no último domingo.
Duvalier, de 59 anos, foi levado por policiais do seu quarto após uma autoridade do governo ter informado que ele poderia ser questionado pela justiça para determinar se deve ser processado por roubo ao Tesouro durante o período que comandou o país.
Duvalier fugiu do Haiti em 1986 para escapar de um levante popular.
Grupos de direitos humanos e críticos exigem que o governo haitiano prenda e julgue Duvalier pela morte e tortura de milhares de opositores que, dizem, teriam ocorrido durante os 15 anos de sua ditadura, iniciada em 1971.
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